Uma montanha, um lago, um céu
O calor, a brisa e o sol
Um casal deitado ao léu
desta vez estão a sós
olhando as nuvens brancas
e guardando nas lembranças
este momento tão sereno
O calor das mãos se unindo
o riso que vai surgindo
o cheiro doce se espealhando
de gente que está se amando
E assim a tarde passa
Com o sol que vai descendo
até que o horizonte acha
e as estrelas sobem ao céu
os dois ainda ao léu
e a noite ganha o frescor
mais um sinal de amor
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
domingo, 8 de novembro de 2009
A menina da corda bamba
Oh meiga menina
não sabes o quanto me anima
Enquanto graciosamente anda
nesta frágil corda bamba
Tu caminhas rumo ao sol
para encontrar a felicidade
e nesta sua pouca idade
saiba que não está só
Pois me fascina teu carinho
que consegues manter
neste longo caminho
de Cair não tem medo
porém meiga menina
Hoje tens que dormir cedo
não sabes o quanto me anima
Enquanto graciosamente anda
nesta frágil corda bamba
Tu caminhas rumo ao sol
para encontrar a felicidade
e nesta sua pouca idade
saiba que não está só
Pois me fascina teu carinho
que consegues manter
neste longo caminho
de Cair não tem medo
porém meiga menina
Hoje tens que dormir cedo
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Dmenêica
Claor Buratl
Freida Rael
Cnoufãso garel
Sforiemtno Ttoal
Suana Curel
Troutra a amla
rsagnado a clmaa
aamragndo o mel
shnoo aocdrado
com a bisra gleada
ou com o crpoo aufnaddo
em gleeira maelda
e o frnoo coorri
e a mntee dsertoi
o creerbo da gnete
nos dexinado Dmeente
Freida Rael
Cnoufãso garel
Sforiemtno Ttoal
Suana Curel
Troutra a amla
rsagnado a clmaa
aamragndo o mel
shnoo aocdrado
com a bisra gleada
ou com o crpoo aufnaddo
em gleeira maelda
e o frnoo coorri
e a mntee dsertoi
o creerbo da gnete
nos dexinado Dmeente
As voltas do relógio
Pelas voltas do relógio
o mundo procria o ódio
a vida passa
a morte acha
Sente o cheiro
das asas da morte
é doce tempero
e adoça forte
enquanto o relógio roda
as formigas arquitetam
no mar, as gaivotas pescam
e os homens em sua moda
desperdiçando o tempo
com sua cabeça fútil
gritando ao vento
sendo puramente inútil
o mundo procria o ódio
a vida passa
a morte acha
Sente o cheiro
das asas da morte
é doce tempero
e adoça forte
enquanto o relógio roda
as formigas arquitetam
no mar, as gaivotas pescam
e os homens em sua moda
desperdiçando o tempo
com sua cabeça fútil
gritando ao vento
sendo puramente inútil
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Tudo culpa sua
Cada dia que levanto
só tenho coisas a agradecer
elevar meu canto
deixar o mundo ver
que hoje sou feliz
ao contrario do mundo
escapei por um triz
de cair no profundo
Tudo culpa sua
que me resgatou
de cair na rua
Antes da solidão
olhou me nos olhos
Alçou meu coração
só tenho coisas a agradecer
elevar meu canto
deixar o mundo ver
que hoje sou feliz
ao contrario do mundo
escapei por um triz
de cair no profundo
Tudo culpa sua
que me resgatou
de cair na rua
Antes da solidão
olhou me nos olhos
Alçou meu coração
Ligações matutinas
Oras, não sabes quão bom
é acordar cedo, correndo
para da sua voz ouvir o som
ainda manso, sonolento
E ainda despertando e sozinho
como quem desfruta o bom vinho
me delicio nos teus sussurros
como a criança se lambuza nos churros
E eles é claro de doce de leite
assim como alguns dedinhos
delicados e quadradinhos
me dão um doce deleite
Com eles vou sonhando
enquanto surge uma flor
representa um delicado amor
desabrocha e vai me chamando
Campos imensos dela
não, não é margarida
tenho certeza querida,
são delicadas como vela
E surgem no horizonte
apenas para que um dia
quando deitarmos num monte
eu continue com minha mania
de sempre te ligar
começar o dia amando
enquanto vou sonhando
ouço o telefone desligar
é acordar cedo, correndo
para da sua voz ouvir o som
ainda manso, sonolento
E ainda despertando e sozinho
como quem desfruta o bom vinho
me delicio nos teus sussurros
como a criança se lambuza nos churros
E eles é claro de doce de leite
assim como alguns dedinhos
delicados e quadradinhos
me dão um doce deleite
Com eles vou sonhando
enquanto surge uma flor
representa um delicado amor
desabrocha e vai me chamando
Campos imensos dela
não, não é margarida
tenho certeza querida,
são delicadas como vela
E surgem no horizonte
apenas para que um dia
quando deitarmos num monte
eu continue com minha mania
de sempre te ligar
começar o dia amando
enquanto vou sonhando
ouço o telefone desligar
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
O quase soneto do coração
Os meus olhos não podem ver
coisas que só o coração deve saber
a mente não vai entender
pois só ele é capaz destas coisas ler
Ele, o meu sofrido coração
este que conhece de perto cada emoção
que eu passei, e também sabe a reação
que eu tenho a cada ação
Me conhece melhor que meus olhos
me entende melhor que minha mente
sabe o que aflora em meus poros
sabe tudo simplesmente
Se eu por acaso lhe entregar
então sabes, que tem a obrigação
da minha jóia sempre cuidar
manter inteiro o meu coração
coisas que só o coração deve saber
a mente não vai entender
pois só ele é capaz destas coisas ler
Ele, o meu sofrido coração
este que conhece de perto cada emoção
que eu passei, e também sabe a reação
que eu tenho a cada ação
Me conhece melhor que meus olhos
me entende melhor que minha mente
sabe o que aflora em meus poros
sabe tudo simplesmente
Se eu por acaso lhe entregar
então sabes, que tem a obrigação
da minha jóia sempre cuidar
manter inteiro o meu coração
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
O anjo que me salvou
A escuridão veio e sorriu
como um amigo que partiu
e começou a me afundar
neste mar
Mar de tristeza e solidão
Veio e cobriu todo o chão
Sem avisar, nem perguntar
Alertar
Eu poderia me salvar
sem minha alma ter que dar
para um amor
que só me trouxe dor
O breu da noite me cobriu
junto a escuridão sorriu
e continuou a me afogar
neste mar
Enquanto eu lutava pra escapar
deste ser, ter que amar
veio um anjo e me salvou
me puxou
Agora posso ver o céu e mar
e nunca mais, vou me afogar
pois este anjo me amou
salvo estou
como um amigo que partiu
e começou a me afundar
neste mar
Mar de tristeza e solidão
Veio e cobriu todo o chão
Sem avisar, nem perguntar
Alertar
Eu poderia me salvar
sem minha alma ter que dar
para um amor
que só me trouxe dor
O breu da noite me cobriu
junto a escuridão sorriu
e continuou a me afogar
neste mar
Enquanto eu lutava pra escapar
deste ser, ter que amar
veio um anjo e me salvou
me puxou
Agora posso ver o céu e mar
e nunca mais, vou me afogar
pois este anjo me amou
salvo estou
domingo, 18 de outubro de 2009
Peças em dança
Meu bem, somos diferentes
e por causa disto
viveremos intensamente
peças iguais não se encaixam
neste enorme tabuleiro
os opostos se acham
onde um cobre os defeitos do outro
com tal perfeição e qualidade
que tal habilidade, vale ouro
com as diferenças aprendemos
que ser sempre melhor
não é um sonho, nós podemos
E é tal balet que me fascina
defeitos e qualidades em dança
dentro de um ser, que a dois ilumina
forte é o magnetismo das peças
em qualquer distância se acham
e se juntam nesta vida, nestas
Tango cheio de esplendor
feroz e carinhoso
no fim descobrimos, é amor
e por causa disto
viveremos intensamente
peças iguais não se encaixam
neste enorme tabuleiro
os opostos se acham
onde um cobre os defeitos do outro
com tal perfeição e qualidade
que tal habilidade, vale ouro
com as diferenças aprendemos
que ser sempre melhor
não é um sonho, nós podemos
E é tal balet que me fascina
defeitos e qualidades em dança
dentro de um ser, que a dois ilumina
forte é o magnetismo das peças
em qualquer distância se acham
e se juntam nesta vida, nestas
Tango cheio de esplendor
feroz e carinhoso
no fim descobrimos, é amor
Insônia épica
deito a cabeça e não durmo
como coruja pela noite
assim sou, noturno
caneta, papel e vela
como pintor eu vou
esboçando a minha tela
frustração de não durmir
espalho no papel
para um dia conseguir
pousar a cabeça e adormecer
entrar em meu próprio mundo
e minhas maravilhas ver
enquanto não consigo
com a caneta vou esboçando
e o sono eu persigo
sonolência desejada
desde cedo me preparo
para sua grande chegada
que ocorrerá com muita pompa
champagne e música assim desejo
nesta grande festa de arromba
diferente da morte
esta que é esgoista
enquanto prepara o corte
o corte na alma que levara a vida
livrando assim o pobre vagabundo
das mais doidas feridas
mas isto é assunto para outra hora
se meu querido sono não chegar
por enquanto ele demora
seria bom controlar
a nossa sonolência
É, pelo menos imaginar
seria como viajar
controlar a hora
de dormir e de acordar
melhor ainda seria lembrar
do que eu estava durante
a noite toda a sonhar
com mundos daqui e que não vemos
estão dentro de nossa cabeça
para que vejamos quando que adormecemos
Já avisto ele chegando
é como se por estes versos
eu o estivesse chamando
vem leve e sorrateiro
como o nobre lobo
desce ao galinheiro
meu entusiasmo aumenta
o coração acelera
minhas pernas mal aguentam
É chegada a minha hora
o sono me abraça
e eu vou sem demora
como coruja pela noite
assim sou, noturno
caneta, papel e vela
como pintor eu vou
esboçando a minha tela
frustração de não durmir
espalho no papel
para um dia conseguir
pousar a cabeça e adormecer
entrar em meu próprio mundo
e minhas maravilhas ver
enquanto não consigo
com a caneta vou esboçando
e o sono eu persigo
sonolência desejada
desde cedo me preparo
para sua grande chegada
que ocorrerá com muita pompa
champagne e música assim desejo
nesta grande festa de arromba
diferente da morte
esta que é esgoista
enquanto prepara o corte
o corte na alma que levara a vida
livrando assim o pobre vagabundo
das mais doidas feridas
mas isto é assunto para outra hora
se meu querido sono não chegar
por enquanto ele demora
seria bom controlar
a nossa sonolência
É, pelo menos imaginar
seria como viajar
controlar a hora
de dormir e de acordar
melhor ainda seria lembrar
do que eu estava durante
a noite toda a sonhar
com mundos daqui e que não vemos
estão dentro de nossa cabeça
para que vejamos quando que adormecemos
Já avisto ele chegando
é como se por estes versos
eu o estivesse chamando
vem leve e sorrateiro
como o nobre lobo
desce ao galinheiro
meu entusiasmo aumenta
o coração acelera
minhas pernas mal aguentam
É chegada a minha hora
o sono me abraça
e eu vou sem demora
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Egoísmo
Olho o espelho
e vejo a imagem
desde pentelho
na longa viagem
Em todo lugar só vejo eu
Em propagandas e sonhos.
meu altruismo já morreu
ao longon desses encontros
Alma egoísta
Até na caridade
própria conquista
Não da humanidade
Pelos versos que escrevo
de Platão ou de Romeu
O assunto sempre o mesmo
Sempre eu, Sempre eu
Um assunto que rende
pelo menos serve a mim
pois minha mente compreende
algo que é sem fim
Sem fim pois estamos em mudança
Passamos junto com cada segundo
apenas sobra a esperança
de mudarem junto nossos mundos
e vejo a imagem
desde pentelho
na longa viagem
Em todo lugar só vejo eu
Em propagandas e sonhos.
meu altruismo já morreu
ao longon desses encontros
Alma egoísta
Até na caridade
própria conquista
Não da humanidade
Pelos versos que escrevo
de Platão ou de Romeu
O assunto sempre o mesmo
Sempre eu, Sempre eu
Um assunto que rende
pelo menos serve a mim
pois minha mente compreende
algo que é sem fim
Sem fim pois estamos em mudança
Passamos junto com cada segundo
apenas sobra a esperança
de mudarem junto nossos mundos
Aos tutores
Sou apenas mais uma criança
brincando neste jardim
enquando o vento balança
o meu doce jasmim
no playground da vida
somos treinados com alegria
a suportar as feridas
que virão no dia-a-dia
Aos mestres com carinho
de todo o coração
pois ao longo do caminho
Me virá a gratidão
Então sou grato desde já
Pra que mais um pouco esperar?
e depois se esquecer
e quando a dor chegar se arrepender?
aos meus tutores esta eu dedico:
Ao ciúme, a angustia e a tristeza
a dor, a culpa, a avareza
a inveja, a cobiça e a pobreza
pois com eles aprendi
que as coisas boas devo amar
e se chorei ou se sofri
o importante é batalhar
brincando neste jardim
enquando o vento balança
o meu doce jasmim
no playground da vida
somos treinados com alegria
a suportar as feridas
que virão no dia-a-dia
Aos mestres com carinho
de todo o coração
pois ao longo do caminho
Me virá a gratidão
Então sou grato desde já
Pra que mais um pouco esperar?
e depois se esquecer
e quando a dor chegar se arrepender?
aos meus tutores esta eu dedico:
Ao ciúme, a angustia e a tristeza
a dor, a culpa, a avareza
a inveja, a cobiça e a pobreza
pois com eles aprendi
que as coisas boas devo amar
e se chorei ou se sofri
o importante é batalhar
terça-feira, 13 de outubro de 2009
É isto, simplesmente
Vejo o meu olhar
igual ao ver a flor
perfumando o luar
e dissipando o temor
espalhado pelo ar
por faces de pavor
fina flor suave
enlouquece minha mente
e se torna erro grave
quando ela derrepente
esquece que sabe
que é isto simplesmente
igual ao ver a flor
perfumando o luar
e dissipando o temor
espalhado pelo ar
por faces de pavor
fina flor suave
enlouquece minha mente
e se torna erro grave
quando ela derrepente
esquece que sabe
que é isto simplesmente
Suave noite
Suave noite estrelada
Extende seu manto
a troco de nada
E abafa meu canto
melodia abandonada
sozinha no breu
se reduz a nada
junto com o ego meu
doce brilho estrelado
invade minha janela
ilumina o rosto mimado
da criança que só pensa nela
diamantes no céu
figuras me mostram
quando deito ao léu
e até seu nome esboçam
me mostram faces
que vi em minha vida
em todas as fases
e me abre a ferida
Porém, não com dor
suave e tranquilo
renasce o amor
enquanto lembro aquilo
Porém, com doce paz
me ilumina a lua
tranquilidade me traz
nem que eu esteja na rua
e sei que terei descanso
assim como os leões
de noite fico manso
como os frios corações
palavras abandonadas
sussurradas pelo ar
no fundo não dizem nada
debaixo deste parco luar
Extende seu manto
a troco de nada
E abafa meu canto
melodia abandonada
sozinha no breu
se reduz a nada
junto com o ego meu
doce brilho estrelado
invade minha janela
ilumina o rosto mimado
da criança que só pensa nela
diamantes no céu
figuras me mostram
quando deito ao léu
e até seu nome esboçam
me mostram faces
que vi em minha vida
em todas as fases
e me abre a ferida
Porém, não com dor
suave e tranquilo
renasce o amor
enquanto lembro aquilo
Porém, com doce paz
me ilumina a lua
tranquilidade me traz
nem que eu esteja na rua
e sei que terei descanso
assim como os leões
de noite fico manso
como os frios corações
palavras abandonadas
sussurradas pelo ar
no fundo não dizem nada
debaixo deste parco luar
O Beija flor
Enquanto você não olhar
com os olhos de uma flor
você jamais vai notar
a sutileza de um amor
e por onde tu passar
Não veras nenhuma cor
ao longo do seu olhar
Oh meu doce beija flor
Quando estiver pronto as flores desabrocharam
Como brotos de amor espalhados pelo chão
Plantados no fértil solo do seu coração
Esperando só um pouco de atenção
E as cores vão ficar
Só na imaginação
e esse mundo vai passar
Como passa um trovão
Se você não olhar
Oh meu doce beija flor
para o azul deste mar
e não notar o meu amor
P.S. Este é inicialmente um música, mas também pode ser recitado como poesia
com os olhos de uma flor
você jamais vai notar
a sutileza de um amor
e por onde tu passar
Não veras nenhuma cor
ao longo do seu olhar
Oh meu doce beija flor
Quando estiver pronto as flores desabrocharam
Como brotos de amor espalhados pelo chão
Plantados no fértil solo do seu coração
Esperando só um pouco de atenção
E as cores vão ficar
Só na imaginação
e esse mundo vai passar
Como passa um trovão
Se você não olhar
Oh meu doce beija flor
para o azul deste mar
e não notar o meu amor
P.S. Este é inicialmente um música, mas também pode ser recitado como poesia
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Os sabias
Enquanto passaros cantam
sabias solitarios
compoe seus cantos
nao um, mas varios
e olham os lirios que desabrocham
as andorinhas, milhares, no ceu
voam livres, concentradas em suas acrobacias
Enquanto deitado ao leu
o poeta descreve com sua grafia
palavras solitarias, traços que nao debocham
pelo ar, o aroma de flores
nos fazem lembrar nossos amores
e esquecer assim nossas dores
doce primavera, como bom vinho
desce e esquenta o peito
arranca minha camisa de linho
e me joga nu em meu leito
Enquanto as petalas lentamente se desbotam
suave perfume de flores
como as nobres rosas
tu desabrocha nossos amores
nessas cantigas manhosas
corações rapidamente se despedaçam
Post Signum: Este poema tem cinco estrofes, quatro delas com cinco versos, repare que no final dessas quatro existe uma frase de rima impar, porem quando as quatro frases sao recitadas seguidamente se forma uma nova estrofe
sabias solitarios
compoe seus cantos
nao um, mas varios
e olham os lirios que desabrocham
as andorinhas, milhares, no ceu
voam livres, concentradas em suas acrobacias
Enquanto deitado ao leu
o poeta descreve com sua grafia
palavras solitarias, traços que nao debocham
pelo ar, o aroma de flores
nos fazem lembrar nossos amores
e esquecer assim nossas dores
doce primavera, como bom vinho
desce e esquenta o peito
arranca minha camisa de linho
e me joga nu em meu leito
Enquanto as petalas lentamente se desbotam
suave perfume de flores
como as nobres rosas
tu desabrocha nossos amores
nessas cantigas manhosas
corações rapidamente se despedaçam
Post Signum: Este poema tem cinco estrofes, quatro delas com cinco versos, repare que no final dessas quatro existe uma frase de rima impar, porem quando as quatro frases sao recitadas seguidamente se forma uma nova estrofe
Oraçao angustiada
O que me faz diferente
acaba me tornando igual
Padrões, malditos padrões
Limitam minha mente
Destroçam o traço ideal
Ate na desordem ha ordem
Pai, me ajuda a ser sempre novo
Esses padrões, singelas equações
Ate nas minhas rimas ha ordem
Como queria a todo instante sair de um ovo
Igual Fenix resurge das cinzas,
mas ate ai ha padrões
Quem ira quebrar os habitos?
Com certeza nao serao os ninjas
Muito menos os guardioes
Pai me faca o primeiro
este e meu ideal
me livrar dos malditos padrões
nem que eu seja um aventureiro
se os outros querem, que continuem igual
Alguns curtem a maldiçao
essa e a pura verdade
desde o começo dos tempos
existe padrao
nao importa a idade
maquinas frias
todas industrializadas
nao importa o quanto tentem
continuam vazias
pobres almas enlatadas
Pai, eu nao
sempre diferente
Em cada fagulha da alma
assim quero meu coraçao
Algo cheio, que nao mente
Desejo este do fundo d'alma
Isto e, se for da tua vontade
se nao for, me conforte dentro do eterno padrao
Lhe digo, ja perdi minha calma
no fundo, ainda Lhe falo a verdade
acaba me tornando igual
Padrões, malditos padrões
Limitam minha mente
Destroçam o traço ideal
Ate na desordem ha ordem
Pai, me ajuda a ser sempre novo
Esses padrões, singelas equações
Ate nas minhas rimas ha ordem
Como queria a todo instante sair de um ovo
Igual Fenix resurge das cinzas,
mas ate ai ha padrões
Quem ira quebrar os habitos?
Com certeza nao serao os ninjas
Muito menos os guardioes
Pai me faca o primeiro
este e meu ideal
me livrar dos malditos padrões
nem que eu seja um aventureiro
se os outros querem, que continuem igual
Alguns curtem a maldiçao
essa e a pura verdade
desde o começo dos tempos
existe padrao
nao importa a idade
maquinas frias
todas industrializadas
nao importa o quanto tentem
continuam vazias
pobres almas enlatadas
Pai, eu nao
sempre diferente
Em cada fagulha da alma
assim quero meu coraçao
Algo cheio, que nao mente
Desejo este do fundo d'alma
Isto e, se for da tua vontade
se nao for, me conforte dentro do eterno padrao
Lhe digo, ja perdi minha calma
no fundo, ainda Lhe falo a verdade
Doce Vinho
Como o cheiro de campo
ou o de pão assando
doce fruto santo
nos envolve com teu manto
Esquecemos que existe chão
Esquecemos que existem dores
embriagamos o coracão
com o vinho dos amores
Até no feio há beleza
Até na sépia há cor
não olhamos a tristeza
Embriagados com amor
Nos tornamos escravos
prisioneiros de emocoes
enquanto tocam cravos
em nossos coracoes
ou o de pão assando
doce fruto santo
nos envolve com teu manto
Esquecemos que existe chão
Esquecemos que existem dores
embriagamos o coracão
com o vinho dos amores
Até no feio há beleza
Até na sépia há cor
não olhamos a tristeza
Embriagados com amor
Nos tornamos escravos
prisioneiros de emocoes
enquanto tocam cravos
em nossos coracoes
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Ao mestre dos improváveis
no teu clube de improváveis
antes que me cheira
olha minha carteira
Bando de vendaveis
Não sabes que a felicidade não vale dinheiro?
teu ouro não compra paz
apenas saqueadores traz
Como lobos ao galinheiro
Deixe de ser idiota
O verdadeiro valor está no coração
Em cada ato, sorriso e ação
e não no valor de sua bota
Antes que percebas, estas se vendendo
teu ego, tua mente, tua atenção
para qualquer um que te de um tostão
Sorri com alegria e com queixo pendendo
Pobre de ti
se não morrer moço
ou virar almoço
Ficará jogado por ai
Antes de tudo procura ouro
Até nos bolsos de sua companheira
procura ávido uma carteira
Mas não o coração do outro
antes que me cheira
olha minha carteira
Bando de vendaveis
Não sabes que a felicidade não vale dinheiro?
teu ouro não compra paz
apenas saqueadores traz
Como lobos ao galinheiro
Deixe de ser idiota
O verdadeiro valor está no coração
Em cada ato, sorriso e ação
e não no valor de sua bota
Antes que percebas, estas se vendendo
teu ego, tua mente, tua atenção
para qualquer um que te de um tostão
Sorri com alegria e com queixo pendendo
Pobre de ti
se não morrer moço
ou virar almoço
Ficará jogado por ai
Antes de tudo procura ouro
Até nos bolsos de sua companheira
procura ávido uma carteira
Mas não o coração do outro
Valor em vão
Lutas em vão
passando por essa vida
contando as feridas
De cada arranhão
Lutas em vão
pois joga tuas glórias
frutos de tuas vitórias
Como gravetos pelo chão
Não notas o valor
Das coisas que conseguiu
Deixando-as ir pelo rio
Coisas que conseguiste com amor
Em meio a cada batalha
jorros de sangue e dor
deixando todos em estupor
porém não há nada que valha
Por que lutas?
Se tudo para ti é como pó?
Ferindo os outros, não vale mais ficar só?
Pessoas, tesouros, jóias, a todos chutas
o mundo gira em torno do teu umbigo
única preocupação é contigo
Não percebes que a todos tem ferido?
e em um caminho sem volta estas indo
Sem saber corrói tua alma
como ferrugem no ferro
não nego, te salvar quero
Me impacienta tua calma
Calma perigosa
apodreces por dentro
enquanto esperas ao relento
Em tua calma ociosa
Olhe em volta, note o sabor
Das coisas feitas com carinho
São do céu um pedacinho
Essas sim, tem mais valor
passando por essa vida
contando as feridas
De cada arranhão
Lutas em vão
pois joga tuas glórias
frutos de tuas vitórias
Como gravetos pelo chão
Não notas o valor
Das coisas que conseguiu
Deixando-as ir pelo rio
Coisas que conseguiste com amor
Em meio a cada batalha
jorros de sangue e dor
deixando todos em estupor
porém não há nada que valha
Por que lutas?
Se tudo para ti é como pó?
Ferindo os outros, não vale mais ficar só?
Pessoas, tesouros, jóias, a todos chutas
o mundo gira em torno do teu umbigo
única preocupação é contigo
Não percebes que a todos tem ferido?
e em um caminho sem volta estas indo
Sem saber corrói tua alma
como ferrugem no ferro
não nego, te salvar quero
Me impacienta tua calma
Calma perigosa
apodreces por dentro
enquanto esperas ao relento
Em tua calma ociosa
Olhe em volta, note o sabor
Das coisas feitas com carinho
São do céu um pedacinho
Essas sim, tem mais valor
O tempo
Céus azuis, tempestades
andorinhas de passagem
O frio que logo chega
não acredito que não veja
O tempo aqui passa
E nesta vida tão sem graça
tu esquece que há o hoje
antes atenta fosse
Morte, sangue e dor
Se esquece que perto há ardor?
Enquanto passa o tempo
e tu descansas no relento
Se esquece que as coisas se vão
Toma tua vida em vão
e o gelo vai derretendo
enquanto nós vamos morrendo
andorinhas de passagem
O frio que logo chega
não acredito que não veja
O tempo aqui passa
E nesta vida tão sem graça
tu esquece que há o hoje
antes atenta fosse
Morte, sangue e dor
Se esquece que perto há ardor?
Enquanto passa o tempo
e tu descansas no relento
Se esquece que as coisas se vão
Toma tua vida em vão
e o gelo vai derretendo
enquanto nós vamos morrendo
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
O cupído
A febre, o sangue, a dor
As flechas que acertam e caem
Tolas paixões que incham e se esvaem
Cupído, incansavel caçador
Flechas incontáveis
Entre elas uma
Leve como pluma
Ultima incontrolável
Delírios, sangue, dor
Entra fundo na carne
Corrói os ossos, finda o charme
Flecha final, implacavel amor
Crava fundo
Até que cicatrize
No menor deslize
Acaba o mundo
Enferruja, destrói
Tira a mente de órbita
Desmembra, levita
E se reconstrói
Mas dói mais, muito mais
Arranca-la a força
Esquecer a moça
Morrer sem amar? Jamais
Ferimento que não estanca
Não cicatriza, não cura
Entra fundo, até na alma mais dura
No mais miserável e no que a todos banca
Incansável caçador, me derruba
Rasgado, dilacerado, infartado
Sem pernas e de braços atados
Nem com todas as mandingas há cura
Maldição eterna, felicidade e tristeza
Sorrisos, abraços, beijos, ternura
Olhares duros, o coração perfura
Ignora, zomba, despreza
De todas as maldições a pior
Cúpido, incansavel caçador
Tu me deste a pior dor
Mas também o mais precioso amor
As flechas que acertam e caem
Tolas paixões que incham e se esvaem
Cupído, incansavel caçador
Flechas incontáveis
Entre elas uma
Leve como pluma
Ultima incontrolável
Delírios, sangue, dor
Entra fundo na carne
Corrói os ossos, finda o charme
Flecha final, implacavel amor
Crava fundo
Até que cicatrize
No menor deslize
Acaba o mundo
Enferruja, destrói
Tira a mente de órbita
Desmembra, levita
E se reconstrói
Mas dói mais, muito mais
Arranca-la a força
Esquecer a moça
Morrer sem amar? Jamais
Ferimento que não estanca
Não cicatriza, não cura
Entra fundo, até na alma mais dura
No mais miserável e no que a todos banca
Incansável caçador, me derruba
Rasgado, dilacerado, infartado
Sem pernas e de braços atados
Nem com todas as mandingas há cura
Maldição eterna, felicidade e tristeza
Sorrisos, abraços, beijos, ternura
Olhares duros, o coração perfura
Ignora, zomba, despreza
De todas as maldições a pior
Cúpido, incansavel caçador
Tu me deste a pior dor
Mas também o mais precioso amor
A música
Enquanto a música toca
pessoas, sós ou não
espalhadas no salão
choram, riem, se sufocam
Apenas enquanto ela toca
Enquanto a música toca
notas rápidas ou lentas
versos políticos ou românticos
enlouquecento corações com cânticos
Apenas enquanto ela toca
Enquanto a música toca
lembranças em sépia enegrecida
momentos felizes ou não
afloram dentro de cada coração
Apenas enquanto ela toca
Enquanto a música toca
pessoas riem e choram
mas continuam as mesmas
como pedras pelo chão
Apenas enquanto ela toca
pessoas, sós ou não
espalhadas no salão
choram, riem, se sufocam
Apenas enquanto ela toca
Enquanto a música toca
notas rápidas ou lentas
versos políticos ou românticos
enlouquecento corações com cânticos
Apenas enquanto ela toca
Enquanto a música toca
lembranças em sépia enegrecida
momentos felizes ou não
afloram dentro de cada coração
Apenas enquanto ela toca
Enquanto a música toca
pessoas riem e choram
mas continuam as mesmas
como pedras pelo chão
Apenas enquanto ela toca
A coragem
Cadê a coragem de vocês?
a coragem para mudar o que são
Qual a graça de ser igual?
Continuar raso, linear, retilineo
Com as mesmas reações e escolhas
Como uma estátua de mármore
um busto que permanece frio,
Sem vida, emoção ou espontaneidade
Algo que vai continuar igual
não importando quantos milênios passem
Qual a graça de ser isso?
Cadê a coragem de vocês?
a coragem para mudar o mundo
para se juntar em uma grande multidão
Mudar tudo, viver livres, felizes
Sem continuar nesta sina
no vicio de ser igual
Ser uma metamorfose ambulante
Virar mais uma mente pensante
em um mundo de máquinas frias,
máquinas que sugam as almas dos outros,
tornando-os vazios, iguais, padronizados
Ser o verde, o vermelho e o azul,
neste mundo em preto e branco
Um lugar de covardes e hipócritas
que não tem coragem para serem eles mesmos, idiotas
a coragem para mudar o que são
Qual a graça de ser igual?
Continuar raso, linear, retilineo
Com as mesmas reações e escolhas
Como uma estátua de mármore
um busto que permanece frio,
Sem vida, emoção ou espontaneidade
Algo que vai continuar igual
não importando quantos milênios passem
Qual a graça de ser isso?
Cadê a coragem de vocês?
a coragem para mudar o mundo
para se juntar em uma grande multidão
Mudar tudo, viver livres, felizes
Sem continuar nesta sina
no vicio de ser igual
Ser uma metamorfose ambulante
Virar mais uma mente pensante
em um mundo de máquinas frias,
máquinas que sugam as almas dos outros,
tornando-os vazios, iguais, padronizados
Ser o verde, o vermelho e o azul,
neste mundo em preto e branco
Um lugar de covardes e hipócritas
que não tem coragem para serem eles mesmos, idiotas
A maldição
Sozinho ali, parado
o mais forte dos fortes
O escuro esconde, sem medo
por onde
As lágrimas escorrem,
roliças, sofridas
O vão se abre, detonado
rasgado a sabre
O mais forte já não é
Os cacos que esconde
a podridão que emana
do cenário destruido,
mundo linear, corrompido
Corrompido pela flor,
fina flor que torna os sãos
e os fortes
em meros fantoches
Qual a razão?
Cadê o porque?
Pra que destruição?
Sádica, a sádica
flor que debocha,
que ri e faz os
outros de fantoche
Como brinquedo de criança
arrancando os braços
de um boneco ate chegar
no coração
Dos sãos que tornam loucos
Dos loucos que tornam sãos
Dos presos, dos livres
Dos que vivem em vão
e todos condenados a
eterna maldição
Chorar, sorrir,
fazer o que quiser
Porém sofrer,
no cerne sofrer,
no mais profundo, sofrer
por dentro de tudo, sofrer
em meio a alegria e a tristeza sofrer
As lágrimas rolam,
sofridas, doídas
Mas não apagam a maldição
viver eternamente, sem um coração
o mais forte dos fortes
O escuro esconde, sem medo
por onde
As lágrimas escorrem,
roliças, sofridas
O vão se abre, detonado
rasgado a sabre
O mais forte já não é
Os cacos que esconde
a podridão que emana
do cenário destruido,
mundo linear, corrompido
Corrompido pela flor,
fina flor que torna os sãos
e os fortes
em meros fantoches
Qual a razão?
Cadê o porque?
Pra que destruição?
Sádica, a sádica
flor que debocha,
que ri e faz os
outros de fantoche
Como brinquedo de criança
arrancando os braços
de um boneco ate chegar
no coração
Dos sãos que tornam loucos
Dos loucos que tornam sãos
Dos presos, dos livres
Dos que vivem em vão
e todos condenados a
eterna maldição
Chorar, sorrir,
fazer o que quiser
Porém sofrer,
no cerne sofrer,
no mais profundo, sofrer
por dentro de tudo, sofrer
em meio a alegria e a tristeza sofrer
As lágrimas rolam,
sofridas, doídas
Mas não apagam a maldição
viver eternamente, sem um coração
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