Lutas em vão
passando por essa vida
contando as feridas
De cada arranhão
Lutas em vão
pois joga tuas glórias
frutos de tuas vitórias
Como gravetos pelo chão
Não notas o valor
Das coisas que conseguiu
Deixando-as ir pelo rio
Coisas que conseguiste com amor
Em meio a cada batalha
jorros de sangue e dor
deixando todos em estupor
porém não há nada que valha
Por que lutas?
Se tudo para ti é como pó?
Ferindo os outros, não vale mais ficar só?
Pessoas, tesouros, jóias, a todos chutas
o mundo gira em torno do teu umbigo
única preocupação é contigo
Não percebes que a todos tem ferido?
e em um caminho sem volta estas indo
Sem saber corrói tua alma
como ferrugem no ferro
não nego, te salvar quero
Me impacienta tua calma
Calma perigosa
apodreces por dentro
enquanto esperas ao relento
Em tua calma ociosa
Olhe em volta, note o sabor
Das coisas feitas com carinho
São do céu um pedacinho
Essas sim, tem mais valor
terça-feira, 29 de setembro de 2009
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