O cheiro de madeira
os carinhos do vento
o barulho da mamadeira
O azul resplandecente
o vermelho vibrante
a moça decente
As teclas do piano
o brilho das estrelas
Gente falando
A alegria do riso
O branco dos dentes
o brilho do piso
Taças tintilando
bandejas passando
pés dançando
o som ecoando
a diversão a toda
a festa acabando
quinta-feira, 11 de março de 2010
O soneto do espelho
Abri os olhos e vi
Encarei o espelho
Notei os contornos
Percebi que envelheci
A barba por fazer
Meus olhos a me encarar
Os traços maduros
e o espirito ainda a crescer
Notei que minha curta existência
De nada serviu, não há nada a acresentar
Dentro da minha mente ouço, "Paciência"
O tempo passou, não notei
oportunidades, chances, amigos
vidas e sorte, eu desperdiçei
Encarei o espelho
Notei os contornos
Percebi que envelheci
A barba por fazer
Meus olhos a me encarar
Os traços maduros
e o espirito ainda a crescer
Notei que minha curta existência
De nada serviu, não há nada a acresentar
Dentro da minha mente ouço, "Paciência"
O tempo passou, não notei
oportunidades, chances, amigos
vidas e sorte, eu desperdiçei
Assinar:
Postagens (Atom)