quinta-feira, 11 de março de 2010

O soneto do espelho

Abri os olhos e vi
Encarei o espelho
Notei os contornos
Percebi que envelheci

A barba por fazer
Meus olhos a me encarar
Os traços maduros
e o espirito ainda a crescer

Notei que minha curta existência
De nada serviu, não há nada a acresentar
Dentro da minha mente ouço, "Paciência"

O tempo passou, não notei
oportunidades, chances, amigos
vidas e sorte, eu desperdiçei

Nenhum comentário:

Postar um comentário