terça-feira, 29 de setembro de 2009

O tempo

Céus azuis, tempestades
andorinhas de passagem
O frio que logo chega
não acredito que não veja

O tempo aqui passa
E nesta vida tão sem graça
tu esquece que há o hoje
antes atenta fosse

Morte, sangue e dor
Se esquece que perto há ardor?
Enquanto passa o tempo
e tu descansas no relento

Se esquece que as coisas se vão
Toma tua vida em vão
e o gelo vai derretendo
enquanto nós vamos morrendo

Um comentário:

  1. Amei!!! Muito sinestésico!!! As sutis comparações tornão sua poesia muito gostoza de ler!!! Parabéns!!!

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